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05.09.2022
Dicas

Circulação de animais no condomínio

A convivência com os pets vem se tornando frequente em boa parte da população brasileira. Inclusive, hoje em dia, a maioria de nossos empreendimentos possuem um espaço exclusivo para este relacionamento, o Pet Place.

Existem também vários benefícios ao adotar um amigo peludo como membro da família. Mais felicidade e a possibilidade de ter sempre um companheiro ao lado são alguns deles.

Contudo, antes de investir na ideia, é preciso entender quais são as regras de boa convivência para a circulação de animais em condomínio.

Aqui estão algumas dicas para você morador conviver em harmonia com seu
animalzinho e condomínio:

1 – Conheça as normas de convivência:

As normas de convivência de um condomínio devem ser de conhecimento de todos os moradores, especialmente para que não haja conflitos com os vizinhos.

As regras estão descritas no regimento interno, que também traz especificações sobre a presença dos animais de estimação.

Existem alguns condomínios que proíbem a presença de animais de estimação. Contudo, empreendimentos novos e modernos permitem a criação de pets, desde que respeitadas algumas normas.

Um ponto importante é saber que os regimentos antigos, que não permitem a presença de animais em condomínio, são considerados inválidos, uma vez que a legislação brasileira considera que ter um pet é um direito do cidadão.

Caso o condomínio conte com regras para a criação de animais de estimação, é importante conhecer e respeitar todas elas.

2 – Cuidados com as áreas comuns:

  • Não deixar o animal sozinho em áreas comuns, como elevadores, piscinas e campos de futebol;
  • Utilizar a caixa de transporte e até mesmo a focinheira, caso a espécie seja considerada agressiva e represente um perigo para os demais;
  • Respeitar as determinações quanto aos locais que permitem a circulação dos animais de estimação;
  • Sempre recolher as fezes do pet e, para isso, ter sempre uma sacolinha em mãos.

3 – Preze pela segurança dos moradores:

Para garantir a segurança dos moradores, é importante conhecer e estar atento aos comportamentos de seu animal.

Caso ele se sinta ansioso e/ou assustado com a presença de pessoas desconhecidas, carregue-o no colo, principalmente se a raça for de porte pequeno. Entretanto, se o animal for de porte grande, é imprescindível transitar pelo condomínio com uma guia e com uma focinheira.

O uso da focinheira, em alguns estados do Brasil, é, inclusive, obrigatório para algumas raças, como dobermanns, filas brasileiros e pitbulls.

Caso o síndico não oriente os moradores quanto às medidas de segurança, tenha empatia com os demais e faça sua parte.

Se houver outros tutores que não seguem práticas que prezam pela segurança do próximo, tente conversar e orientar sobre o tema.

4 – Sempre mantenha seu animal saudável e bem cuidado:

Outro ponto de preocupação em relação aos animais em condomínio é a saúde. Isso porque alguns pets podem ser hospedeiros de parasitas que transmitem doenças para humanos, as chamadas zoonoses.

Esse também é o caso, por exemplo, da raiva e da leishmaniose. Para evitar os riscos, tanto para os animais quanto para os condôminos, é importante sempre manter o pet saudável e bem cuidado.

É indispensável prezar pela higiene e pela vacinação dos animais.

Alguns moradores reclamam da questão de odores provindos das fezes dos animais. Desse modo, é importante que você cuide não somente do pet, mas também da higiene do seu apartamento.

5 – Ensine o pet a fazer suas necessidades em um local específico:

Essa dica está relacionada à anterior, uma vez que é determinante para a higiene do animal e do apartamento.

A domesticação dos animais é um ponto importante, porque quanto mais obediente eles forem, menos problemas você terá.

Para que os odores sejam controlados, é importante recolher as fezes e as urinas dos animais diariamente. Essa tarefa pode ser árdua quando o animal faz suas necessidades em todos os locais do imóvel, mas é muito importante.

Outra dica é ensinar seu melhor amigo a fazer suas necessidades em um local específico. Isso facilitará a limpeza do local e, consequentemente, a solução de problemas relacionados aos odores causados pelos animais.

6 – Compre itens de segurança:

A segurança de seu animal de estimação é, também, um fator importante para a boa convivência entre todos no condomínio.

Gatos e, principalmente, cachorros são animais curiosos e, por isso, estão sempre descobrindo e explorando um local novo.

Para evitar a ocorrência de acidentes, invista em itens de segurança.

Caso tenha uma sacada em seu lar, instale telas que impossibilitam a queda do animal.

A mesma dica deve ser aplicada às janelas e às portas que dão acesso ao ambiente externo.

Além disso, é importante estar sempre atento à porta principal do apartamento, pois em um momento de descuido ou de desatenção, seu animal pode escapar.

Essa situação pode lhe trazer muitos transtornos, que vão desde a preocupação com o animal até problemas com o condomínio, uma vez que o pet pode se sentir assustado e agir de forma incomum.

A partir dessas informações, podemos concluir que, com respeito e responsabilidade a convivência entre moradores e pets pode e deve ser algo tranquilo, já que todos temos um amor em comum pelos animaizinhos! 💚🐶

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